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Estrelas não podem brilhar sem a escuridão

  • Foto do escritor: Marcelo Guzzon
    Marcelo Guzzon
  • 30 de abr. de 2019
  • 2 min de leitura

O ser humano, desde os tempos mais remotos, busca incessantemente um sentido para a vida. Em muitas épocas este sentido foi voltado para o materialismo em busca de riquezas das formas mais diversas, busca por terras, ouro, enfim, tudo o que o levasse à acumular bens materiais.

Esta busca vazia pouco contribuiu para o avanço moral do ser e na maioria dos casos atrasou a evolução do ser humano como ser auto crítico. Poucos foram os que seguiram na contramão não desistindo de seus sonhos, buscas e crenças. Muitos destes perseverantes receberam nomes distintos ao longo da história: Sábios, sacerdotes, gurus, filósofos, magos. A jornada rumo ao conhecimento e entendimento não material é difícil e longa, muitos acreditam até que seja solitária. Considerando-se que a maioria das pessoas vivem sem se quer questionar-se sobre seus próprios sentimentos e suas inclinações, de fato o caminho apresenta-se desértico e solitário.

É preciso ter força para não desistir de evoluir para que no meio do caminho, ao perceber que a maioria de suas companhias ficaram estagnadas para trás, o ser não desista de prosseguir e se depurar. Talvez seja este o motivo pelo qual muitos desistem assim que iniciam os estudos, é difícil mesmo, é amedrontador, dói, mas dói mais ainda permanecer no mesmo lugar vivenciando as mesmas coisas e não aprender nada com isto.

Quanto mais o ser foge de si, quanto mais adia o auto conhecimento, mais sofre. A maior parte do sofrimento e dor vividos pelo homem é causado por ele próprio por não saber se quer onde quer chegar, por quê e para quê. Não que sejam questões para simples e fáceis resposta, mas o ser que ignora e anula um motivo maior para nosso papel neste planeta tende a perecer me si mesmo sem ao menos perceber as armadilhas que deixa ao longo do caminho para que o mesmo caia ao passar novamente por ali.

Todos carregamos no interior consciente e inconsciente luz e trevas, o bem e o mau, não somos limitados ou feitos de forma simplória. Somos plurais, não é possível que alguém nasça perfeito ou eternamente mau. O que o ser se tornará ao longo de sua jornada será o que ele mais alimentou ao longo do caminho.

Uma estrela não brilha sem a escuridão. Brilha tua luz.

 
 
 

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